Análisis de evolución de la producción de caña de azúcar y de etanol en Brasil

Antonio René ITURRA, Fábio Cesar da SILVA, Carlos Gregório Hernandez DIAZ-AMBRONA

Resumo


Desde o inicio do século XX, o Brasil vem utilizando o álcool obtido da cana de açúcar para fins energéticos. Em 1931, o etanol de cana-de-açúcar começou a ser oficialmente misturado à gasolina, até então importados. No entanto, foi somente em 1975 com o lançamento do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), o governo criou as condições necessárias para o país surgir na vanguarda dos biocombustíveis. A especificação de álcool (tipos anidro e hidratado) foi lançada em 1979 e reformulada em 1989, após os problemas de corrosão nos motores que motivou os referidos ajustes. Em virtude da redução dos preços do petróleo no final dos anos 80, e do aumento do preço do açúcar no mercado internacional na década de 90, houve uma escassez acentuada de álcool hidratado nos postos de serviço. Isto abalou a confiança do consumidor, refletida em uma queda acentuada nas vendas de carros de etanol no país. Na década de 90, com a eliminação dos subsídios às usinas de energia e os consumidores, o uso do etanol hidratado como combustível foi reduzido. No entanto, contra a tendência do mercado, a mistura de etanol anidro à gasolina tem sido incentivada pelo governo. Em 1993, estabeleceu a mistura obrigatória de 22% de etanol anidro em toda a gasolina distribuída para revenda nos postos, criando um mercado em expansão para a usina de combustível, que funciona até hoje. O sucesso do programa de etanol se deve a ganhos de produtividade constante a partir de cana de açúcar e teor de açúcar recuperável da produção industrial da cana-de-açúcar.

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